segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Em gotas

Oh céu,
agradeço o respeito de chover quando me chovo, caindo pouco a pouco tal qual a coragem que o mês, faminto, devorou. Desobrigo-me a gritar a angústia desta cabeça cansada e perdida. Compreendo o lamento. Sem esforços para sofrer, sofro, sem sono para dormir, durmo, sem vontade de ter vontades, não as tenho.
Portanto, adeus.
Fui para um fundo de gaveta.
Até meados de dezembro, a ordem é esquecer-me.

E nada mais.

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