quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Temos Carolina

Se porventura nos faltar o sol ou os caminhos se alinharem; se ao acaso o ar enrijecer e o bom humor cavar a sepultura num ato insano e perplexo.
E ainda que, por ordem de deuses, o homem fique mudo diante da morte, da fome e da guerra, temos uma chance. Uma única.
Temos Carolina.
É nossa, só nossa Carolina. A menina-mulher feita por risco suave e colorida em aquarela saiu apressada do papel, se fez real, e subiu na pedra mais alta para sorrir, puramente, o que ama fazer. Não era preciso sol. Jogou então os cabelos encaracolados sobre o mundo, retorcendo as estradas, pois rumo reto não faz canção.
E mesmo quando a sombra do universo resfriar o coração do homem, se Carolina vier, encantada, aos passos saltitantes, haverá esperança. Juro. Sinta.Você precisa conhecê-la. Veste alegria e maturidade.
Eu a chamo Carolinda, pois através de seus olhos vejo tudo mais bonito.

Com amor,
para Carolina Vitola.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012