quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O maior desejo


Naquela noite, diferente de quase todos os homens, que escrevem seus nomes na areia, eu bordei com os dedos as letras do sentimento do mundo e da mente. O sentimento do mundo e da mente carrega uma ímpar essência que poucos sentem e se sentem não sabem e se sabem não falam e se falam não são ouvidos. Tão ausente no século das máquinas ou mecânico ou diminuído para caber nos outdoors de uma cidade grande como, sei lá, São Paulo.
O sentimento do mundo e da mente move o próprio mundo e a mente, mas raros o notam. E deve ser por isso que as ideias ficaram mudas, estáticas, e nada de novo alcança.
Cansei e por isso escrevi amor.
E assim: a-m-o-r. Escreveria ainda sete vezes: amor amor amor amor amor amor amor. Devia ser nosso vício, o alimento dos seres. E o que é?
Amor, pois acredito. Ainda mais na areia, com a velha história de o mar apagar e fazer dar certo. Tem sido o meu maior desejo, para mim, você e os outros, em 21 anos.

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