domingo, 18 de abril de 2010

A tarde estremece.
Quebra-se em cores,cubismo óbvio.
Tudo está enquadrado do céu do meu apartamento. Tudo segue a receita maldita do futuro.
Não sei mais onde estão meus pés, não.
Provável estarem fora do chão, pois a frieza do piso foi trocado pelo calor do próprio corpo.
Suo o passado, sou o passado, mas estou no futuro.
Já imaginava não ser desta terra há tempos.
Seria eu do céu do meu apartamento? É imenso. É infinito. É ver com bons ouvidos.
Digo,
eu sigo como eu sempre sigo:

só infinito







e só.

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