sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Muito amarelo

Querido Sol,

Faça noite, faça chuva, faça cinza, faça sombra.
De meia cor que não seja amarelo sua cor, descolori
o pedacinho de medo que habitava em mim sobre
qualquer
coisa nova. Pintei seu reflexo amarelão em
minha parede só para dormir ao seu lado amarelado. E,
após o descanso mudo da quase morte noturna,
poder despertar sorrindo um sorriso amarelo
que amarelará o mundo inteiro com minha alegria
rara, cara, nua.

Mari, amarelinha, entre linhas.

2 comentários:

  1. Olá, encontrei o seu blog na comunidade dos blogueiros literários. E te digo uma coisa: Precisava ler algo assim hoje. Muito bom! Seguindo.

    http://ariannecarla.blogspot.com

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  2. Tem um questionário pra você no meu blog.

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