quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Não me entenda agora, nem depois ou depois

Há quem fuja de uma loucura qualquer, de uma loucura pouca, de uma loucura pequena.
Vai! Pois eu fico.
Fico a me embriagar com absolutos sentimentos explosivos marcando em tiras o velho copo americano. Como com fome de quem comeria estrelas, das mais brilhantes. Sinto-me livre e já posso ser louca. Meticulosamente louca que silencio para ouvir a beleza frágil enamorar uma delicadeza ímpar.
Viva as diferenças! Viva o diferente! Grito, sem pestanejar. Como ninguém toma o próprio tempo, como ninguém quer estacionar a alma em qualquer canto sossegado, vem esta loucura cobrir completamente só meus olhos sós rasgados na arte de concreto cru.
Há quem não entenda algo como se ler beleza em palavras. Pois eu sim, e também desejo a cada segundo: ler beleza em palavras, por favor.
Vai! Corra mesmo.
Depressa, depressa, depressa. Caso não, minha loucura te pega.
Só não me censura, que isso ainda me mata.

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