Dos olhos verdes grama, arriscou-se cantando Chico no silêncio da solidão. Passou em passarela pelo mundo não entendendo e parou quando gostou dela cantando Chico em voz afinada de moça também no silêncio da solidão. Sorriram-se inteiros meio sem postura e meio cheios de perfume de flor, mas os dias retomaram o rumo. E os dias permaneceram em diferentes caminhos confusos. Até que, um dia dele decidiu riscar por um caminho desconhecido e bateu de cara com o dia dela. E assim, no susto, foram ganhando os corações gelados e estáticos que há tanto tempo não sentiam palpitações nem sambavam nem pulavam. Chico está compondo uma nova canção deles, escuta. Talvez em silêncio, talvez no silêncio da solidão. Talvez belíssima, romântica Yolanda. Ou louca e crua e cruel. Forte. Ousada. Ruim. Talvez de um belo amor em broto ou do adeus dos olhos verdes que se vão e o choro baixinho ficando atrás da porta. Um drama saído do forno. Um apaixonante conto de fadas, quem sabe.
É preciso acreditar em amor à primeira vista ou à segunda para tocar nos ouvidos. Está difícil.
Mas vá, isso é coisa pra Chico falar, não eu.
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