Quando nasci pela vigésima vez,
não quis balões coloridos pendurados pela parede,
nem bolo de chocolate coberto por confeites,
nem velas decoradas,
nem sacos de doces ou guloseimas.
Não quis roupas, sapatos e bolsas,
eletrônicos, livros e discos,
passeios, reuniões ou aplausos.
Não, não quis nada disso.
Quando nasci pela vigésima vez,
fechei os olhos fortemente e fiz um pedido para os céus.
Pedi dias amarelos, paz e pessoas.
Pedi pessoas de todas as cores, de todos os gostos.
Pedi pessoas amadas e divertidas,
inteligentes e verdadeiras,
curiosas e incitantes.
pessoas sábias.
pessoas cheias de luz.
Sim, foi isso que pedi.
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